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Morador de Ilhabela preso em Brasília confessa invasão "Não sabia que não podia entrar no Congresso"

  • Foto do escritor: Caio Gomes
    Caio Gomes
  • 12 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

Fabrício de Moura Gomes, de 45 anos, é natural de Jacareí (SP), mas reside em Ilhabela. Ele disse que há cerca de 60 dias participava de uma manifestação golpista em frente à Marinha.




Um morador de Ilhabela que foi preso em Brasília após atos golpistas prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal e afirmou que "não sabia que não podia entrar no Congresso Nacional".


Mais de mil pessoas estão presas suspeitas de invadir e vandalizar o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), no último domingo (8). Pelo menos cinco pessoas da região estão presas, nossa reportagem teve o ao depoimento de Fabrício de Moura Gomes, morador de Ilhabela.

De acordo com o documento, Fabrício não possui advogado advogado constituído. Nossa reportagem tentou entrar em contato com a família, sem sucesso.


Fabrício de Moura Gomes, de 45 anos, é natural de Jacareí, mas reside em Ilhabela. Para a polícia, ele contou ser gerente de um restaurante no arquipélago.


No depoimento, Fabrício disse há cerca de 60 dias ele participava de uma manifestação golpista em frente à Marinha, na cidade de São Sebastião e que junto com um grupo de amigos que participam do acampamento, decidiu fretar um ônibus para ir a Brasília.


“O interrogando, juntamente com o pessoal que estava manifestando em frente à Marinha, locaram um ônibus para trazê-los até Brasília. Chegaram em Brasília na sexta e pretendiam ir embora na segunda”, diz o documento.


Fabrício disse em depoimento que ele e mais quatro pessoas alugaram um quarto na cidade e que no domingo (8), foram ao acampamento em frente ao Quartel do Exército em Brasília, por volta das 11h.


No acampamento, Fabrício disse que viu inúmeros manifestantes se dirigindo até a Esplanada e que quando descia a avenida, percebeu que havia pessoas invadindo o Congresso Nacional e seguiu junto com o grupo, subindo a rampa do Congresso.


“O interrogando no meio da tarde seguiu com seus quatro amigos e os inúmeros manifestantes para a Esplanada. Que o interrogando visualizou quando descia a avenida que os manifestantes tinham invadido todo o Congresso Nacional, seguiu para lá e subiu a rampa para o Congresso”, diz o texto.


Para a polícia, o homem ainda confessou que entrou no Congresso, seguiu para a parte inferior do prédio, até que foi contido pela chegada do exército e depois detido.


“O interrogando seguiu algumas pessoas e foi para a parte debaixo do Congresso, pois o Exército estaria Iá. Que ao chegar, se deparou com militares do exército e ficou deitado ao chão. Que logo depois policiais militares chegaram e levaram o interrogando", disse.

Por fim, Fabrício alegou que não concordava com o governo e que não sabia que não era permitido entra no Congresso.


“Disse que não está feliz com o governo e que não sabia que não podia entrar dentro do Congresso Nacional”, afirmou no documento.

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